A organização Amnistia Internacional (AI) alertou, em Julho, sobre a prolongação da seca que atravessa o país africano, que fez com que milhares de angolanos, sobretudo do sul, abandonassem as suas casas para o país vizinho, a Namíbia.
Segundo a AI, as mudanças climáticas são um agravante da estiagem que já dura mais de três anos no país. O diretor da agência para a África Oriental e do Sul, Deprose Muchena, realça que “a situação no sul de Angola é um forte lembrete de que as alterações climáticas já estão causando sofrimento e morte”.
“Esta seca, a pior em 40 anos, destruiu comunidades tradicionais que lutam para sobreviver desde que foram despojadas de vastas pastagens”, acrescenta Muchena.
O Programa Alimentar Mundial (PMA) alertou no mês de maio para o elevado número de pessoas, cerca de seis milhões, que não têm acesso a alimentos e água suficientes em Angola, especialmente no sul do país.
A Universidade Internacional do Cuanza (UNIC) oferece programas universitários para os profissionais que desejam desenvolver seu trabalho na área de engenharia. Um dos cursos que oferecem é a Licenciatura em Engenharia Civil.
Fonte: Millones de personas bajo la amenaza del hambre en Angola por la grave sequía
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