O analfabetismo em Angola afecta principalmente as mulheres e as meninas como resultado das várias situações que elas enfrentam
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística, 24% da população acima de 15 anos não sabe ler ou escrever, principalmente mulheres e meninas. A ministra da Educação de Angola, Luísa Maria Alves Grilo, ressalta que há muitos factores em jogo nessa situação. Destacou que grande parte da população ainda não tem acesso e permanência garantidos na escola durante a infância e a adolescência, sendo as mulheres as mais desfavorecidas.
Em geral, há uma alta taxa de reprovação, evasão e reingresso no sistema educacional em Angola, criando assim uma lacuna significativa na relação idade/classe. Uma situação em que mulheres e meninas também sofrem o impacto. Outra situação que prejudica a educação das meninas é a gravidez precoce, que faz com que elas abandonem o sistema educacional.
O analfabetismo não é apenas um problema residual herdado do passado, mas um problema actual e complexo. Por outro lado, a taxa de natalidade no país significa que a cada ano as crianças continuam a ser registradas fora do sistema educacional.
Políticas e medidas para reduzir o analfabetismo
De acordo com a Ministra da educação, nos últimos cinco anos, mais de dois milhões de jovens e adultos foram atendidos no respectivo sistema educacional. 70% deles eram mulheres.
A meta do governo é eliminar o analfabetismo em 90% até 2050. No entanto, a baixa cobertura do sector, devido à falta de professores e salas de aulas, dificulta a realização do objectivo.
Portanto, a ministra acredita que, para atingir esse objectivo, é essencial colaborar com diferentes organizações. O Estado não tem a capacidade de responder adequadamente aos desafios e a complexidade dessa luta.
Finalmente, se você quiser fazer parte da luta contra o analfabetismo em Angola, estude a Licenciatura em Educação Primária (Bilíngue) oferecida pela Universidade Internacional do Cuanza (UNIC). Um programa de estudos que atende às exigências do mercado profissional e está adaptado às características da sociedade actual.
Fonte: Analfabetismo en Angola afecta fundamentalmente a mujeres y niñas