“” Dia Internacional das MPMEs: a importância social das empresas

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Dia Internacional das MPMEs: a importância social das empresas

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Por:Francisco J.C. Sakoka

Hoje comemora-se o Dia Internacional das MPMEs (Micro, Pequenas Médias Empresas), data estabelecida pelas Nações Unidas para conscientizar sobre a importância social das empresas de pequeno e médio porte.

Desde a Universidade Internacional do Cuanza (UNIC), entrevistamos o professor António Ramos, do curso de Administração e Gestão de Empresas, da cadeira de Gestão Financeira e o estudante do 4º ano do mesmo curso, António Kandjaia Jamba.

 Eles comentam sobre o contributo das MPMEs, no desenvolvimento da economia local, e os desafios do setor.

O professor António Ramos explica que em Angola existem dois critérios para definir o tamanho de uma empresa: número de faturação e número de empregabilidade, principalmente, funcionários efetivos. Segundo ele, são estes itens que vão determinar o nível de classificação de uma determinada empresa e, também, a capacidade de comercio de transladação dos seus produtos.

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Professor António Ramos, do curso de Administração e Gestão de Empresas

De acordo com o professor, sem as empresas, infelizmente, não há desenvolvimento econômico, porque não há pessoas empregadas capazes de fazer crescer a circulação monetária, desenvolvendo a economia local. “Obviamente que as MPMEs são uma fonte essencial para empregabilidade porque é impossível haver desenvolvimento sem incentivo das MPMEs”, disse.

Mas manter este setor ativo tem seus desafios. Entre eles, a burocratização que muitas vezes complica o funcionamento e o lucro do negócio. Outro desafio é a necessidade de inovar já que atualmente, devido às novas tecnologias, “as empresas precisam reinventar-se. Inovação dos serviços de certa forma ajuda no desenvolvimento das empresas, de modo a não irem à falência”, falou o professor António Ramos.

O estudante António Kandjaia Jamba ressalta também a questão da competitividade como uma dificuldade para as MPMEs. “Temos um mercado aberto onde o mesmo serviço ou produto é prestado por muitas empresas e, se alguma empresa presta um serviço de forma não adequada, de certa forma, vai ter dificuldade porque outras empresas prestam melhor esses serviços”, explica.

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António Kandjaia Jamba, estudante da UNIC em Administração e Gestão de Empresas

Ele acredita que uma boa política governamental ajuda a criar mais mecanismos que possam beneficiar as empresas, principalmente, locais.  

Também afirma que as empresas precisam de gestores eficientes que, de certa forma, consigam trabalhar com a estrutura que se tem. Olhando para o nosso contexto, a nível local, não temos como tal uma grande empresa, são médias e pequenas, então poderíamos dizer que, as que mais disponibilizam empregabilidade são mesmo as micro empresas, que são a maioria.”

Por: Francisco J.C. Sakoka

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