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A UNIC se torna a primeira Universidade em Angola com a prática da capoeira na sua extensão universitária

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O 4 de Fevereiro é uma data de marco especial para os angolanos, pois se deu início da luta de libertação Nacional, que culminou com a proclamação da Independência, a 11 de Novembro de 1975. Para comemorar a data, a escola de capoeira Terreiro realizou uma cerimónia, onde de maneira oficial se fez recepção de novos membros, dos quais estudantes da UNIC.

Segundo o professor Sangue Bom, o acto representa uma efeméride para os angolanos, enquanto se comemora os 20 anos do grupo Terrero, uma actividade que significa o auge da Capoeira, momento esperado por todo o membro fazedor da arte.

O grupo tem como metas, oferecer instrução, educação, integração e inclusão social, sem distinção de cor, raça, idade ou género.

Nessa senda, Sangue Bom sublinhou que a UNIC é a primeira Universidade em Angola que aceita um grupo entre estudantes praticante da arte. “É algo inédito em angola uma universidade constituir um grupo de capoeira, é um grande desafio, é gratificante para nós receber este apoio da instituição”, rebateu o professor, que no momento sublinhou que a capoeira está diretamente relacionada com a Luta de Libertação contra a opressão colonial.

Celso Pontes (professor Xangô) corrobora com Sangue Bom e afirmou: “a data é de grande significado, comemora a liberdade dos angolanos, um bem maior que todo ser humano pode ter. Comemoramos o dia de Libertação Nacional, e a capoeira é uma arte que contribuiu significativamente para a concretização dessa liberdade”. Sublinhou também que a capoeira é uma ferramenta de inclusão e de liberdade de expressão entre outros aspectos.

Por sua vez, a professora Luciana Guedes de nacionalidade brasileira, aluna de capoeira, docente do curso de Jornalismo e Coordenadora da Extensão Universitária da UNIC, destacou que o desporto em referência é um zelo cultural que aproxima Brasil e Angola. Defendeu que enquanto comunidade universitária é revolucionário ver a academia aproximar-se das raízes culturais.

Segundo a professora, “o desporto é vida”. A Universidade sendo o espelho da sociedade tem que abraçar as práticas desportivas, e trazer a arte que por algum momento foi marginalizada é muito importante para quem é apaixonado e praticante da mesma.

Sustentou que a capoeira é a maior difusora da língua portuguesa no mundo, e da cultura afro-brasileira, o que considera um patamar muito diferenciado para esta arte. Em gesto de conselho apelou aos estudantes e a sociedade em geral, a se juntarem ao grupo, pois é um momento integrador que agrega uma metodologia para aprendizagem, além de criar um ambiente académico salutar e de partilha de experiências entre estudantes de outras instituições.

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